quarta-feira, 18 de abril de 2007

'Um corpo subterrâneo', de Douglas Machado, será exibido no JP 2

Nessa quinta-feira (19), o Teatro João Paulo II será palco da exibição do documentário “Um corpo subterrâneo”, do cineasta Douglas Machado. O filme, inédito em sua versão estendida de 83 minutos, será exibido às 20h, com entrada gratuita.

A espinha dorsal do filme é uma viagem – via terrestre – do extremo norte ao extremo sul do Piauí. O ponto de partida é uma vila de pescadores de nome Barrinha [município de Barra Grande – litoral piauiense] e o de chegada a cidade de Gilbués [sul do Piauí]. Ao longo deste trajeto [no estilo road-movie], o documentário percorre as cidades de Piripiri, Teresina, Amarante, Oeiras e São Raimundo Nonato.

Vale ressaltar, contudo, que é no “cemitério” de cada uma dessas cidades que as gravações começam. Este ponto de confluência, em verdade, é o elo entre o espectador e a personagem que conta sua história [usando a Certidão de Nascimento de quem faleceu como um dos objetos centrais da estrutura narrativa]. O cemitério entra como o local determinante tanto na escolha de quem iremos encontrar [no caso, a família do último falecido a ser enterrado] quanto no diálogo que se estabelece com o espectador, de como esta família guarda sua memória audiovisual em relação ao ente querido que partiu.

O documentário foi produzido com recursos do programa DOC TV III, junto com outros 35 documentários, selecionados entre 859 projetos inscritos para o programa em todo o país. O regulamento do DOC TV determinava que os documentários tivessem 52 minutos, mas no caso de “Um corpo subterrâneo”, o cineasta Douglas Machado produziu, além do filme exigido pelo regulamento, uma versão estendida, de 83 minutos, que ele reservou pra ser estreada no Teatro João Paulo II.

Após a exibição, o diretor estará disponível para um bate-papo com a platéia, como já é hábito nas apresentações do Teatro João Paulo II.

Ficha Técnica

Direção, produção, roteiro e fotografia – Douglas Machado
Assistência de direção e fotógrafa de still – Cássia Moura
Direção de produção e logística - Gardênia Cury
Trilha sonora – Sérgio Matos
Edição - E. Braga e Douglas Machado
Edição de som – Danilo Carvalho
Supervisão técnica de edição – Regis Pires
Realização – Trinca Filmes

fonte: Ascom FCMC

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